Silêncio
Ela sempre se afirmara ateia, sempre dissera que não acreditava em nada a não ser nas suas próprias capacidades, no entanto a sua vida andava tão complicada que naquela noite pensou que, se realmente existisse algum deus a ajudaria. Estava desesperada, nem mesmo há alguns anos quando o "grande amor da sua vida" resolvera começar uma vida nova (ou retomar a antiga vida) da qual ela não fazia parte, se sentira assim.
Na manhã do dia seguinte, a primeira coisa que fez foi dirigir-se à igreja onde tantas vezes fora com a mãe quando era pequena (antes de começar a questionar tudo e todos). Na igreja estavam cinco pessoas, todas mulheres, pequeninas e vestidas de negro, todas choravam baixinho.
Percebeu que aquele, sem dúvida alguma, não era o seu mundo, não seria um qualquer deus que iria resolver os seus problemas (por muito que rezasse), mas o silêncio daquela casa impedia-a de sair. Esteve lá sentada, em silêncio, sem pensar em nada, mais de uma hora, quando saiu sentia-se mais leve e prometeu a si própria voltar em breve.
Onde mais poderia encontrar aquele silêncio, aquela calma, ali mesmo, no centro da cidade?
Na manhã do dia seguinte, a primeira coisa que fez foi dirigir-se à igreja onde tantas vezes fora com a mãe quando era pequena (antes de começar a questionar tudo e todos). Na igreja estavam cinco pessoas, todas mulheres, pequeninas e vestidas de negro, todas choravam baixinho.
Percebeu que aquele, sem dúvida alguma, não era o seu mundo, não seria um qualquer deus que iria resolver os seus problemas (por muito que rezasse), mas o silêncio daquela casa impedia-a de sair. Esteve lá sentada, em silêncio, sem pensar em nada, mais de uma hora, quando saiu sentia-se mais leve e prometeu a si própria voltar em breve.
Onde mais poderia encontrar aquele silêncio, aquela calma, ali mesmo, no centro da cidade?
1 Comments:
Há sempre razões que a própria razão desconhece.
Um beijo!
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